Rama Navami é o nome do festival que celebra o nascimento do Senhor Rama, Avatar da Era de Treta (Treta Yuga).
“A história de Rama (Ramayana), riacho de doçura sagrada, tem sido para milhões de homens, mulheres e crianças, por muitos séculos, a fonte perene de consolo durante a tristeza, vitalidade quando afetados pela vacilação, iluminação enquanto confundidos, inspiração em momentos de desânimo e guia enquanto presos em dilemas. É um drama intensamente humano onde Deus representa como homem e reúne em torno dEle, no vasto palco do mundo, o perfeito e o imperfeito, o ser humano e o sub-humano, a besta e o demônio, para conferir a nós, por preceito e exemplo, a benção da Suprema Sabedoria. É uma história que toca com seus dedos suaves nas cordas do coração do homem, evocando ágeis e límpidas respostas de emoção, compaixão, exultação, adoração, êxtase e rendição, transformando-nos do animal e do humano, no Divino que é o nosso verdadeiro Ser.”
(Kasturi – Ramakatha Rasavahini I)
Os ensinamentos a seguir são provenientes de Discursos de Sri Sathya Sai Baba:
A história de Rama retrata um ser repleto de doçura e compaixão.
Esta historia é o caminho real do progresso humano e de uma vida exemplar. O Princípio de Rama é uma combinação do Divino no humano e do humano no Divino. A inspiradora história de Rama apresenta o código ético tríplice relacionado com o indivíduo, a família e a sociedade. Se a sociedade deve progredir devidamente, a família deve ser feliz, harmoniosa e unida. Para a unidade na família, os indivíduos que a compõem devem ter um espírito de sacrifício. A história de Rama exemplifica os códigos éticos que governam o indivíduo, a família e a sociedade.
Rama Navami – 28/03/1996
Ele se contrapunha às palavras ásperas dos outros com sua serenidade, paciência, doçura e sorriso.
Rama é o supremo exemplo de como as pessoas devem se conduzir no mundo, como um país deve ser governado, como a integridade e a moral dos seres humanos devem ser protegidas. As ações baseadas nos altos princípios, as virtudes ideais e os pensamentos sagrados são os fundamentos básicos do caráter. Rama é a própria encarnação destes três atributos. Isto quer dizer que todo e cada ser humano deve cultivar pensamentos sagrados, ações corretas e boas qualidades. Rama demonstrou por meio de suas palavras, pensamentos e ações, como uma vida assim pode ser vivida. Rama agiu de acordo com o mandamento antigo: “Falem a verdade. Pratiquem a retidão” (Verso em Sânscrito). Evitando as palavras ásperas, Rama agradava a todos com a sua linguagem afável. Ele se contrapunha às palavras ásperas dos outros com sua serenidade, paciência, doçura e sorriso. Rama nunca se intrometeu nos assuntos dos outros, nunca prestou atenção às faltas dos outros, nunca ridicularizou os outros e jamais causou sofrimento aos demais pela maneira como lhes falava.
É importante para cada um seguir o exemplo dado por Rama, cultivando as Suas muitas qualidades nobres e praticando ações corretas. As pessoas deveriam nutrir pensamentos sagrados.
O indivíduo não deveria jamais faltar à palavra dada
O homem é uma imagem do Divino. O senhor declarou na Gita: “Meu Espírito é o Espírito que reside no interior de todos os seres.” Deus é o residente interno de todos os seres humanos. Hoje, na busca de poder, os homens estão dispostos a cometer qualquer tipo de crime e de infligir qualquer tipo de dano aos outros para alcançar seus objetivos. Rama, pelo contrário, abandonou o seu reino e, para honrar o juramento feito pelo seu pai, escolheu enfrentar as provações da vida na floresta, como em um exílio. Ele demonstrou ao mundo que o indivíduo jamais deveria deixar de cumprir a palavra dada. Rama abandonou o trono e tornou-se um habitante da floresta. Na vida, não são as dificuldades e as calamidades que são importantes. A suprema importância da verdade foi o que Rama quis pregar ao mundo. O indivíduo não deveria jamais faltar à palavra dada, mesmo que isto lhe custasse a própria vida.
Enquanto o indivíduo permanecer egocêntrico, não poderá entender o Divino.(...)
Hoje as pessoas celebram o aniversário de Rama como um festival, porém não praticam os ideais de Rama. Instalem os ideais de Rama em seus corações. Sem isto não faz sentido celebrar o aniversário de Rama. Vocês devem seguir o exemplo de uma pessoa nobre e ideal. Este é o sentido correto de devoção.
Rama Navami – 09/04/1995
O autor do Ramayana é chamado Prachetas. Como ele obteve este nome?
Prachetas é o nome do Deus da Chuva, Varuna. Ratnakara era o nome original do poeta. Depois de ter sido iniciado, ele começou a meditar no nome do Senhor e perdeu completamente toda a consciência física. Um formigueiro cresceu sobre o seu corpo. O seu corpo não era visível do lado de fora. Neste ponto, Varuna provocou uma chuva torrencial. Essa chuva abundante lavou o formigueiro, revelando assim o sábio. Como Prachetas (Varuna) foi o responsável por fazer aparecer o sábio, ele recebeu o nome de Prachetas (o descendente de Prachetas). Ele também recebeu o nome de Valmiki porque surgiu do Valmika, um formigueiro. Prachetas tornou-se o compositor sagrado e imortal do épico Ramayana que ele deu ao mundo como uma fonte perene de inspiração para a humanidade.(...)
As verdades apresentadas no Ramayana são relevantes para toda a humanidade.
Rama representa o estado exaltado do coração humano. Rama é o tesouro da compaixão. Onde podem vocês encontrar tal verdade, compaixão e graça? Todos os pensamentos nascem no coração e levam a ações. Assim sendo, o coração é a fonte de todos os pensamentos, palavras e ações. Qual deveria ser a condição do coração? Ele deveria estar repleto de compaixão.
Hoje o demônio se instalou no coração.
O demônio no coração é o responsável por todas as más ações e pela ausência da compaixão. Se os homens hoje sofrem de inquietação e falta de paz, suas próprias ações são as responsáveis por este estado. Nenhum Guru ou outra pessoa qualquer deve ser responsabilizada por isto. Tampouco podem as mudanças nos anos ser as culpadas. O ano não é responsável pela sua felicidade ou miséria. Tão só vocês são os responsáveis pela sua condição e pelas suas experiências. Purifiquem seus pensamentos. Entendam que vocês são humanos e que o Divino está no humano. O homem tem a opção de seguir o caminho externo (objetos mundanos) ou de buscar a Bem-aventurança que é interna.(...)
Certa vez, quando os irmãos eram crianças, Rama veio com grande alegria à sua mãe Kausalya.
Kausalya perguntou-Lhe qual era a razão da Sua alegria. Rama disse: “Estou imensamente feliz hoje porque Bharata ganhou o jogo que estávamos jogando.” Rama se alegrava com o sucesso dos Seus irmãos. Enquanto isso, Bharata veio chorando ter com Kausalya. Ela lhe perguntou: “Bharata! Por que você está chorando? Rama está tão feliz com a sua vitória.” Bharata respondeu: “Mamãe! Estou muito triste porque Rama deliberadamente resolveu perder para que eu pudesse ganhar.” O irmão mais velho se alegrava com a vitória do irmão mais novo. O último sentia tristeza a respeito de sua vitória e pela derrota do irmão mais velho. Que amor mútuo prevalecia entre os irmãos! Essa era a união pura e santa que existia entre os irmãos naquele tempo.(...)
Que quer dizer ‘entrega’?
Ao abandonar o apego ao corpo, as escrituras convidam os homens a se auto-entregarem a Deus. Que quer dizer ‘entrega’? Esquecer do corpo e pensar em Deus, isso é entrega. Entrega não quer dizer oferecer a Deus o seu corpo sem valor e as suas posses perecíveis. Tais oferecimentos não fazem sentido para o Divino. As pessoas que vão ao Tirumala fazem todos os tipos de promessas a Deus se os seus desejos forem satisfeitos. Será que Deus necessita de qualquer das suas oferendas? Não. Por que deveria Deus ser comercializado? Vocês devem buscar a união com Deus. Deus ficará satisfeito se vocês realizarem seu verdadeiro Ser. A felicidade de vocês é a bem-aventurança d’Ele.
Rama Navami – 28/03/1996
Rama ensinou ao mundo como permanecer sereno na presença de dificuldades ou de alegrias, na dor ou no prazer.
Respondeu com um sorriso a todas as críticas. Não exultou com os elogios. Assim, mostrou total equanimidade no bem e no mal, no sucesso e no fracasso, no ganho e na perda. Essa é a atitude que todos devem cultivar. Hoje, os devotos tendem a ficar estimulados quando experimentam o prazer e deprimidos quando enfrentam a adversidade. Este é o resultado do apego ao corpo. Na época de Rama não havia essa consciência do corpo. As pessoas eram indiferentes a ele. Eram imersas na bem-aventurança do Eu Superior.
Rama Navami – 16/04/1997
“Falem a verdade, falem doce e mansamente e nunca falem a verdade de forma desagradável” (Verso em Sânscrito).
Falar a Verdade é o valor moral. Falar doce e mansamente é o valor social. Não falar uma verdade de forma desagradável é o valor espiritual. Então, os valores moral, social e espiritual, estão todos contidos na afirmação acima. O Ramayana ensina estes valores do modo mais simples. Mas o homem se esqueceu da mensagem do Ramayana e está levando a vida de Ravana. Ravana não entendeu este princípio de divindade. Não houve transformação nele, embora tivesse adquirido todas as formas de conhecimento e praticado severas penitências. Ele se arruinou pelos desejos excessivos. Antes de sua morte, ele comunicou uma mensagem às pessoas: “Oh povo, com todas as minhas habilidades e especializações em diferentes formas de conhecimento, eu me tornei uma vítima dos desejos. Perdi os meus filhos, arruinei o meu clã e queimei o meu reino até as cinzas, pois não pude controlar meus desejos. Não se tornem uma vítima dos desejos como eu. Sigam o caminho da Verdade e da Retidão e sejam como Rama. Tenham a experiência da divindade.”
Sejam sempre felizes. As dificuldades surgem na vida. Esta é a lei da natureza.
Nunca se desanimem com elas. As dificuldades são como nuvens que passam. As dificuldades vêm e vão, mas a moralidade vem e cresce. Infelizmente, há o declínio dos valores morais na sociedade atualmente. Rama permaneceu como um exemplo claro de como sustentar os valores morais na sociedade. Mesmo quando Lhe pediram para ir para a floresta no momento em que seria coroado, Ele não se perturbou.
Rama Navami – 25/03/1999
O que é Dharma? É aquilo que deleita seu coração.
Não há nenhuma vantagem em ler o texto sagrado do Ramayana a menos que ponham em prática os ideais que ele demonstra. Vocês deveriam tentar entender o propósito por trás de cada uma das ações de Rama e como Ele os executou. Há muito mais no Ramayana do que Rama ir para a floresta, aniquilar Ravana e finalmente ser coroado rei de Ayodhya. Ele encarnou para estabelecer o Dharma. O que é Dharma? É aquilo que deleita seu coração. Quando o homem usa meios incorretos, sua consciência não aprovará seus atos, já que todo homem é a personificação do Dharma. Ele nasce para praticar o Dharma.(...)
A Devoção Suprema de Hanuman
O que aconteceu à parte do pudim de Sumitra que foi levada pela águia? Permaneceu em uma montanha onde Anjani Devi a consumiu. Como resultado, nasceu Hanuman. Esta é a razão para a relação profunda que existiu entre Hanuman e os quatro irmãos, Rama, Lakshmana, Bharata e Satrughna. Muito poucos sabem disto. Quando Sita e Rama voltaram a Ayodhya, a alegria das pessoas não teve limites. Na hora da sua coroação, Rama distribuiu presentes para todos os que O haviam ajudado na guerra, exceto Hanuman. Ao ser questionado por Sita, Rama disse que Hanuman não quis nenhum presente e que Ele não tinha nenhum presente merecedor a ser dado a Hanuman. Então Sita tirou seu colar de pérolas e o presenteou a Hanuman. Ele arrancou cada pérola, pôs entre os dentes dele, colocou próximo à orelha e, com uma expressão de decepção, jogou fora com desgosto. Surpreendida com este comportamento de Hanuman, Sita disse: "Hanuman, este é um colar de pérolas precioso dado a mim por meu pai, mas você está jogando fora as pérolas sem perceber seu valor. Você não parece ter abandonado seus modos de macaco". Então Hanuman respondeu: "Oh mãe, eu examinei cada pérola para ver se tinham o nome sagrado de Rama nelas. Eu não pude achá-lo em qualquer pérola. Sem o Nome de Rama, elas são apenas pedras e pedregulhos. Assim, eu as joguei no chão. Até mesmo o meu pêlo está cheio com o nome de Rama". Dizendo assim, ele arrancou um pêlo de sua mão e o colocou próximo à orelha de Sita. Ela pôde ouvir o nome de Rama que emanava dele.
Rama Navami – 12/04/2000
O dever primordial do homem é o de ser grato por toda a sua vida à pessoa que lhe tenha feito um favor.
Devido às extraordinárias façanhas praticadas por Hanuman e pela grande ajuda prestada, Rama perguntou-lhe: “Hanuman! que prêmio posso lhe oferecer? Além de expressar-lhe minha gratidão, não posso dar-lhe nenhuma recompensa apropriada. A única maneira como posso mostrar-lhe minha gratidão é que sempre que você pensar em Mim, em qualquer momento da sua vida, aparecerei diante de você”. Desta maneira, Rama estava demonstrando Sua gratidão a Hanuman. Isto indica que o dever primordial do homem é o de ser grato por toda a sua vida à pessoa que lhe tenha feito um favor.
Rama Navami – 09/04/1995
É sorte sua poder escutar a sagrada história de Rama e cantar Sua Glória.
O Aniversário de Rama é celebrado para lembrar-nos dos ideais que ele exemplificou. Devemos refletir sobre os ideais defendidos por Rama, Lakshmana, Bharata e Satrughna, e também por Kausalya, Sumitra e Kaikeyi. O Sábio Vasishtha declarou: Rama é a Personificação do Dharma. Ele descreveu a Divina Forma de Rama como: “Aquele cuja forma a todos encanta”. “Rama, a beleza e elegância que Lhe são próprias não estão limitadas apenas à Sua Forma física. Seu infinito amor e compaixão conferem-Lhe esta bem-aventurada aparência. Mesmo os homens se sentem atraídos pela sua forma bem-aventurada. Você é a própria personificação do Ser – Consciência – Bem-aventurança.” Deste modo o Sábio Vasishtha louvou a glória e a majestade de Rama. É sorte sua poder escutar a sagrada história de Rama e cantar Sua Glória.(...)
Dor e prazer, tristeza e alegria seguem uma à outra. Deve-se tratá-las com equanimidade.
Prazer e dor, bem e mal coexistem; ninguém pode separá-los. Não se pode achar prazer com a exclusão da dor, nem bem com a exclusão do mal. Os prazeres resultam quando as dificuldades frutificam. (Poema em Télugo)
A história de Rama não é um conto antigo. É eterna, e sempre nova. É cheia de auspiciosidade.
Possam todos encher seus corações com os sagrados ideais do Ramayana! Possam todos abandonar o ódio e todas as diferenças! Possam todos viver em paz e harmonia! Quando contemplarem Rama sem cessar, sentirão grande alegria e contentamento.
Rama Navami – 11/04/2003
Os Vedas são a quintessência da profunda, incomensurável e infinita sabedoria.
Na Treta Yuga, os quatro Vedas assumiram forma física e encarnaram como Rama, Lakshmana, Bharata e Satrughna. Enquanto o Rig Veda assumiu a forma de Rama, os Yajur, Sama e Atharvana Vedas assumiram, respectivamente, as formas de Lakshmana, Bharata e Satrughna.
Como consequência do grande mérito conquistado por Dasaratha, os quatro Vedas encarnaram como seus filhos.
Rama simbolizava o Rig Veda. Ele era a Personificação dos Mantras. Lakshmana era aquele que contemplava os Mantras e colocava em prática os ensinamentos de Rama. Ele seguia Rama fielmente; considerava o Nome de Rama como o Mantra da Liberação. De fato, ele considerava Rama como tudo: mãe, pai, Guru e Deus. Bharata foi a personificação do Sama Veda e cantou incessantemente o Nome de Rama com sentimento, melodia e ritmo. Enquanto Bharata estava engajado na adoração a Deus sem Forma, Lakshmana desfrutava da adoração a Deus com Forma.
O Atharvana Veda manifestou-se como Satrughna, que seguiu os três irmãos mais velhos e conquistou não somente o mundo físico, mas também alcançou vitória sobre o reino dos sentidos. Assim, os Vedas encarnaram na Treta Yuga para ensinar a mensagem mais preciosa à humanidade. Os dois grandes Sábios, Vasishtha e Vishwamitra, declararam ao mundo que os quatro Vedas haviam nascido em forma humana como Rama, Lakshmana, Bharata e Satrughna. Como conseqüência do grande mérito conquistado por Dasaratha, os quatro Vedas encarnaram como seus filhos. Se qualquer pessoa perguntasse algo sobre os Vedas ao Sábio Vishwamitra, este responderia: “Todos os quatro Vedas encarnaram como os quatro filhos de Dasaratha, a fim de estabelecer um ideal para o mundo.”
Na Kali Yuga não há outro meio mais efetivo para a liberação do homem do que cantar o Nome Divino.
O Ramayana não é uma história qualquer. Ele contém a mensagem direta dos Vedas. Rama simboliza a sabedoria dos Vedas. Rama casou-se com Sita que representa o Conhecimento do Absoluto. Quando Sita é raptada pelas forças demoníacas, Rama e Lakshmana procuram por ela desesperadamente. O Ramayana contém milhares de versos. Como não é possível recordar todos os versos do Ramayana, os sábios recomendaram cantar o Nome de Rama. Quando os discípulos de Vasishtha perguntaram qual Nome Divino deveriam cantar, o sábio disse: “É suficiente cantarem o Nome ‘Rama’. O Nome de Rama lhes trará liberação do apego e do sofrimento.”
Rama Navami – 30/03/2004
O primeiro ensinamento de Rama foi que a pessoa deve seguir sathya.
Tomando Sathya como sua base, ela deve manter e promover o Dharma. O Dharma (Retidão) não é limitado a nenhum lugar ou país em particular, ele está presente em tudo. Ele existe como resultado de Sathya (Verdade). Na realidade, Dharma não pode existir sem Sathya. O que é o Dharma? Dharayati iti Dharma (Aquilo que sustenta é Dharma).(...)
Não há maior Dharma do que a adesão a Sathya. Conseqüentemente, devemos nos manter fiéis à Verdade, até mesmo em assuntos triviais. Não devemos recorrer nunca à mentira para escaparmos de uma situação difícil.
Rama Navami - 07/04/2006
Rama está com você, em você, ao seu redor
Milhares de anos se passaram desde o advento da Treta Yuga. Ainda hoje, das crianças às pessoas mais velhas, todos se lembram do nome de Rama. A glória do nome de Rama é tal que não diminuiu, nem mesmo um pouco, com a passagem do tempo. Essa verdade deve ser reconhecida por todos. Rama é o nome dado a uma forma, mas o nome de Rama não está limitado a uma forma. Rama é o Atma e o seu verdadeiro nome é Atmarama. Por isso, onde quer que você esteja, lembre-se do nome de Rama; Rama está com você, em você, ao seu redor.
Rama Navami – 27/03/2007